Rio Walking Tour
O Centro original da cidade é tanto local de nascimento quanto seu coração histórico. Em várias praça públicas e parques encontram-se prédios e igrejas coloniais, bem como alguns dos melhores museus do país. É também um centro de entretenimento, com teatros, cinemas e bares, assim com espaços culturais, que revitalizaram a cidade antiga. No Rio de Janeiro, os centros culturais não são reservados ao "bate-papo"; são fonte de criatividade e de influência, com músicos, artistas e dançarinos que estão reinventando a arte.
Se o turista quiser conhecer o Centro do Rio, vai encontrar uma mistura de Rio Histórico com uma cidade modernizada. Nesse roteiro que eu vou sugerir no Rio Histórico, no Centro do Rio. Vai começar na Igreja Candelária e Estátua da Mulher com Ânfora, em frente a Igreja da Candelária, depois seguir para o CCBB, Casa França Brasil, Espaço da Marinha (Museu da Marinha / Ilha Fiscal),Igreja Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, Arco dos Teles, Praça XV, Panteão Osório, Chafariz do Mestre Valentim, Paço Imperial, Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo, Palácio Tiradentes e Centro Cultural da Justiça Federal.
Como em qualquer grande cidade metropolitana deve ter muito cuidado na hora de atravessar a rua, prestar atenção na bolsa, carteira, celular. E, principalmente, com o assaltos que acontece.
Igreja da Candelária
A Igreja da Candelária, pode ser considerada a mais imponente e grandiosa igreja do Rio de Janeiro, não somente por suas proporções, mas também por seu acabamento e grandiosa cúpula. Sua história é também interessante, advinda de uma promessa em meio à uma tempestade. A construção foi iniciada em 1775, no século XVIII e somente terminada nos últimos anos do século XIX.
Fachada da Igreja da Candelária
A ermida (pequena igreja) foi erguida antes do ano de 1634, ano este foi criada e estabelecida a paróquia da Candelária.
Em 1710, a ermida que se encontrava em mau estado foi reconstruída.
No ano de 1775 a pequena igreja se encontrava em mau estado, e a Irmandade do Santíssimo Sacramento e seu provedor o Bispo Diocesano D. José Joaquim Justiniano Castelo Branco, decidiu erguer um novo templo, baseado em um novo e grandioso projeto, encomendado ao sargento-mor Francisco João Roscio.
O projeto foi concebido em estilo barroco, que continua preservado nos dias atuais. Entretanto, o mesmo estilo não se manteve nas naves, executadas no século XIX no estilo clássico. Foram feitos acréscimos, tendo planta passado a ter formato de cruz latina e duas torres.
Cruz Latina
Com 64 metros de altura, esta igreja é uma das maiores e mais luxuosas do Rio de Janeiro, embora não seja a mais silenciosa devido ao seu tráfego à sua volta. No início do século XVII, o casal de espanhóis a bordo do navio Candelária, prometeram que construiriam uma igreja dedicada à Nossa Senhora da Candelária para agradecer a misericórdia do Senhor se conseguissem escapar da enorme tempestade em que se encontravam.
Um dos pontos de referência do Rio de Janeiro, a construção da cúpula - parte do teto dourado sobre o altar. No total , foram cortadas e polidas em Lisboa 1.422 peças de pedra calcária de Lioz e embarcadas para serem montadas no local. As oito estátuas de José Cesário de Sales que adornam a cúpula também vieram de Portugal. Elas representam os quatro evangelistas São Mateus, São Marcos, São João, São Lucas e a Religião, a Fé, a Esperança e a Caridade. A porta é de bronze com estilo Luíz XV, de Teixeira Lopes.
Fachada da Igreja da Candelária
A Igreja da Candelária fica situado na Praça Pio X. Aberto de segunda à sexta das 8h às 16h. Sábados e domingos, das 8h às 12h. Entrada Franca.
Mulher com Anfora - Oferenda
A mulher com anfora, principal chafariz art-decor em bronze da Cidade, é obra do escultor Humberto Cozzo. Trata-se da "Oferenda" encomendada pela Prefeitura em 1934 a pedido do Prefeito Pedro Ernesto, segundo informações de jornais da época, para esconder a ventilação do ar condicionado instalado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. É uma das peças que sofreu várias transferências devido as alterações urbana.
Em 1950 foi transferida para o Largo da Glória, para embeleze aquele espaço após a retirada da Fonte Ramos Pinto, que foi para a entrada do túnel de Copacabana. Nesse momento a obra passou a ter um belo lago circular em granito no formato de uma rosa.
Com o advento da obra do metrô em 1975, a peça foi retirada novamente e guardada no antigo Viveiro do Caju, do Departamento de Parque e Jardins por 13 anos. Somente em 1988 o Prefeito Saturnino Braga escolheu um novo lugar para bela obra, o jardim em frente a Igreja da Candelária, finalmente inaugurada em 4 de abril.
Centro Cultural do Banco do Brasil - CCBB RJ
O CCBB Rio de Janeiro ocupa o histórico número 66 da Rua Primeiro de Março, no centro da cidade, prédio de linha neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios. Sua pedra fundamental foi lançada em 1880, materializando projeto de Francisco José Bethencourt da Silva (1831-1912), arquiteto da Casa Imperial, fundador da Sociedade Propagadora das Belas Artes e do Liceu de Artes e Ofícios.
O saguão do centro cultural é banhado de luz pela esplêndida cúpula de vidro. É propriedade do Banco do Brasil, que aqui esteve sua sede de 1926 a 1960, quando mudou-se para a nova capital, Brasilia. O Banco do Brasil foi fundado em 1808 pelo Príncipe Regente D. João e ainda é uma das maiores instituições financeiras do país.
O saguão do centro cultural é banhado de luz pela esplêndida cúpula de vidro. É propriedade do Banco do Brasil, que aqui esteve sua sede de 1926 a 1960, quando mudou-se para a nova capital, Brasilia. O Banco do Brasil foi fundado em 1808 pelo Príncipe Regente D. João e ainda é uma das maiores instituições financeiras do país.
Inaugurado como sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro, em 1906, sua rotunda abrigava o pregão da Bolsa de Fundos Públicos. Na década de 1920 passou a pertencer o Banco do Brasil, que o reformou para abertura de sua sede. Esta função tornou o edifício emblemático do mundo financeiro nacional e duraria até 1960, quando cedeu lugar à Agência do Centro do Rio de Janeiro e depois à Agência Primeiro de Março.
No final da década de 1980, resgatando o valor simbólico e arquitetônico do prédio, o Banco do Brasil decidiu pela sua preservação ao transformá-la. O projeto de adaptação preservou das colunas, dos ornamentos, do mármore que sobe do foyer pelas escadarias e retrabalhou a cúpula sobre a rotunda.
Cúpula de vidro do CCBB RJ
O requinte da coluna do CCBB RJ
Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o CCBB Rio de Janeiro transformou-se rapidamente em um dos centros culturais mais importantes do País. É a instituição cultural mais visitada do Brasil e a vigésima do mundo, de acordo com o ranking publicado em abril de 2015 pelo The Art Newspaper (Inglaterra).
O CCBB é muito movimento e oferece uma ampla variedade de atividades: teatro, cinema, música, artes plásticas, etc. Poderá encontrar exposições temporárias de nível internacional sobre os mais diversos temas. Existe uma exposição permanente de moedas que lembram o passado financeiro do prédio, assim como os guichês antigos que funcionam como agência bancária.
Muito dos eventos acontecem nos andares inferiores, com o inteligente uso dos cofres do banco servindo de salas para a exibição dos trabalhos de arte.
No quarto andar é ocupado pelo museu e o arquivo histórico do próprio banco - sendo de interesse mais limitado. A biblioteca, no quinto andar, é aberta ao público e contém mais de 100.000 volumes, incluindo periódicos raros em várias línguas. O CCBB anida possui ainda teatro e sala de cinema.
O CCBB está com várias programações que você pode conferir no próprio site: http://culturabancodobrasil.com.br/portal/rio-de-janeiro.
O CCBB fica situado na Rua Primeiro de Março, 66, Centro do Rio de Janeiro.
Horário de funcionamento: de quarta à segunda das 9h às 21h. Entrada Gratuita.
No dia 13 de maio de 1820, o edifício foi inaugurado como a primeira Praça de Comércio do Rio de Janeiro, cidade sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Apenas quatro anos mais tarde, já no contexto do Brasil independente de Portugal, foi transformado por D. Pedro I em Alfândega, função que exerceria até 1944.
Esta obra de Montigny passou em seguida por diferentes usos, tendo servido até 1952 de depósito para os arquivos do Banco Ítalo-Germânico e ainda, de 1956 a 1978, como sede do II Tribunal de Júri. Em 1938 o prédio foi tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico Artístico Nacional - atual IPHAN.
Em 1984 a atual vocação da Casa França-Brasil começou a ser traçada. O antropólogo Darcy Ribeiro, então Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, combinou recursos brasileiros e franceses no ano seguinte para restaurar a construção e resgatar as linhas arquitetônica originais projetada por Montigny. As etapas para criação do centro e o trabalho de restauração atravessaram a década de 1980.
Em 29 de março de 1990, foi inaugurado a Casa França-Brasil.
Entre 1990 e 2008, a Casa França-Brasil desenvolveu uma programação eclética, com exposições de temas variados e artista consagrados, modernos e contemporâneos, como Juan Miró, Glauco Rodrigues, Antonio Henrique Amaral, Irmãos Campana e Niki de Saint Phalle. A partir de 2008, após um importante processo de obras estruturais e de restauração, a Casa França-Brasil assumiu uma nova missão institucional e linha curatorial, focadas nas arte e cultural contemporâneas. Expoentes das artes visuais nacionais e internacionais como Lole de Freitas, Laura Lima, Miguel Rio Branco, Cristina Iglesias e Christian Boltanski já ocuparam a Casa França-Brasil com exposições individuais. A Casa França-Brasil é pólo de difusão de cultura e referência em arte contemporânea. São oferecidos cursos, seminários, ciclos de palestras, entre outros projetos, além da programação de exposições. A instituição possui sala de leitura e disponibiliza ao público, para consulta no local, um acervo diversificado de catálogos e livros de arte contemporânea.
No link a seguir tem toda a programação da Casa França-Brasil: http://www.casafrancabrasil.rj.gov.br/
Nesse link tem as informações dos cursos realizados na Casa França- Brasil. http://www.casafrancabrasil.rj.gov.br/cursos/
O CCBB é muito movimento e oferece uma ampla variedade de atividades: teatro, cinema, música, artes plásticas, etc. Poderá encontrar exposições temporárias de nível internacional sobre os mais diversos temas. Existe uma exposição permanente de moedas que lembram o passado financeiro do prédio, assim como os guichês antigos que funcionam como agência bancária.
Muito dos eventos acontecem nos andares inferiores, com o inteligente uso dos cofres do banco servindo de salas para a exibição dos trabalhos de arte.
No quarto andar é ocupado pelo museu e o arquivo histórico do próprio banco - sendo de interesse mais limitado. A biblioteca, no quinto andar, é aberta ao público e contém mais de 100.000 volumes, incluindo periódicos raros em várias línguas. O CCBB anida possui ainda teatro e sala de cinema.
O CCBB está com várias programações que você pode conferir no próprio site: http://culturabancodobrasil.com.br/portal/rio-de-janeiro.
O CCBB fica situado na Rua Primeiro de Março, 66, Centro do Rio de Janeiro.
Horário de funcionamento: de quarta à segunda das 9h às 21h. Entrada Gratuita.
Fachada do CCBB RJ (Foto: Google Imagem)
Fachada do CCBB RJ, quando estava com a exposição O Triunfo da Cor. Essa foto foi tirada no mês de agosto na época da Olimpíada Rio 2016.
Casa França Brasil
O edifício onde hoje funciona a Casa França Brasil já foi palco de eventos importante da história. Encomendado em 1819 por D. João à Grandejean de Montigny, arquiteto da Missão Artística Francesa, a obra em si é um documento histórico importante. Trata-se do primeiro registro do estilo neoclássico do Rio de Janeiro, tendência que viria então a se popularizar-se, dando à cidade marcada por suas casas coloniais um tom mais cosmopolita, à moda europeia.No dia 13 de maio de 1820, o edifício foi inaugurado como a primeira Praça de Comércio do Rio de Janeiro, cidade sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Apenas quatro anos mais tarde, já no contexto do Brasil independente de Portugal, foi transformado por D. Pedro I em Alfândega, função que exerceria até 1944.
Esta obra de Montigny passou em seguida por diferentes usos, tendo servido até 1952 de depósito para os arquivos do Banco Ítalo-Germânico e ainda, de 1956 a 1978, como sede do II Tribunal de Júri. Em 1938 o prédio foi tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico Artístico Nacional - atual IPHAN.
Em 1984 a atual vocação da Casa França-Brasil começou a ser traçada. O antropólogo Darcy Ribeiro, então Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, combinou recursos brasileiros e franceses no ano seguinte para restaurar a construção e resgatar as linhas arquitetônica originais projetada por Montigny. As etapas para criação do centro e o trabalho de restauração atravessaram a década de 1980.
Em 29 de março de 1990, foi inaugurado a Casa França-Brasil.
Entre 1990 e 2008, a Casa França-Brasil desenvolveu uma programação eclética, com exposições de temas variados e artista consagrados, modernos e contemporâneos, como Juan Miró, Glauco Rodrigues, Antonio Henrique Amaral, Irmãos Campana e Niki de Saint Phalle. A partir de 2008, após um importante processo de obras estruturais e de restauração, a Casa França-Brasil assumiu uma nova missão institucional e linha curatorial, focadas nas arte e cultural contemporâneas. Expoentes das artes visuais nacionais e internacionais como Lole de Freitas, Laura Lima, Miguel Rio Branco, Cristina Iglesias e Christian Boltanski já ocuparam a Casa França-Brasil com exposições individuais. A Casa França-Brasil é pólo de difusão de cultura e referência em arte contemporânea. São oferecidos cursos, seminários, ciclos de palestras, entre outros projetos, além da programação de exposições. A instituição possui sala de leitura e disponibiliza ao público, para consulta no local, um acervo diversificado de catálogos e livros de arte contemporânea.
No link a seguir tem toda a programação da Casa França-Brasil: http://www.casafrancabrasil.rj.gov.br/
Nesse link tem as informações dos cursos realizados na Casa França- Brasil. http://www.casafrancabrasil.rj.gov.br/cursos/
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro do Rio de Janeiro.
Horário de Funcionamento: Terça-feira à domingo - 10h às 20h. Entrada Gratuita.
Horário de Funcionamento: Terça-feira à domingo - 10h às 20h. Entrada Gratuita.
Parte da fachada da Casa França-Brasil
Espaço da Marinha
Apesar de seu nome, o Espaço Cultural da Marinha, localizado nas antigas docas da alfândega, atualmente é um pequeno museu naval. Dentro está a Galeota Dom João VI - um navio doado ao rei João VI em 1818. Feita de madeiras nobres, com cabine simples coberta, é decorada com várias figuras entalhadas, incluindo um dragão na proa. Também estão expostos vário modelos em escala menor de navios famosos e uma exposição de arqueologia subaquática, com relíquias de naufrágios na costa brasileira entre 1648 e 1916.
Endereço: Avenida Alfredo Agache s/n - Boulervad Olímpico, Praça XV - próximo à Pira Olímpica.
Dias de visitação: Terça a domingo. Horários: 12h às 17h.
Ingressos: Os ingressos para Submarino-Museu "Riachuelo" e Navio-Museu "Bauru" serão vendidos das 11h às 17h.
Inteira:R$10,00 Meia: R$ 5,00
Pagam meia: estudante, militares e dependentes, maiores de sessenta anos (60 anos), menores de vinte e um anos (21 anos), professores e portadores de necessidades especiais. Não pagam: crianças até dois anos e guia de turismo em exercício da atividade. Mais informações no link a seguir. https://www1.mar.mil.br/dphdm/espaco-cultural-da-marinha
Espaço Cultural da Marinha (Foto: Google Imagem)
Igreja Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores
Em 1747, prósperos comerciantes fundaram a Irmandade de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores. A Irmandade construiu esta Igreja, uma delicada joia barroca, embora tenha sido restaurada várias vezes. A restauração mais profunda aconteceu entre 1869 e 1872, quando a fachada foi reconstruída e o campanário e o interior foram finalizados.
Fachada da Igreja Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores. Estilo: Barroco (Foto: Google Imagem).
Foram acrescentados elementos Neoclássicos às características Barrocas originais. No alto encontra-se as imagens de São Félix e São João da Mata. Acima das três janelas com molduras em mármore e sobre as duas janelas laterais há nichos com as imagens de São Bernado e Santo Adriano. Há no centro um medalhão de mármore trabalhado, representando a coroação da Virgem. Este foi encontrado durante as escavações do pátio e acredita-se ter pertencido à Ordem Terceira da Penitência, que ocupou a propriedade vizinha. Enterrado por devotos no século XVIII para escondê-lo de ataques piratas à cidade, o medalhão ficou esquecido e só foi achado durante os trabalhos de remodelação no século XIX.
Em 1893, durante a Revolta da Marinha, uma bala do encouraçado Aquibadã destruiu o campanário. Símbolo da fé, a estátua que adornava a torre caiu ao chão, mas escapou quase que intacta. O campanário foi reconstruído imediatamente e os velhos sinos foram recolocados e são os mais antigos da cidade. A Irmandade mantém até hoje a bala que causou o dano e a estátua está num nicho na sacristia.
Bala do encouraçado Aquibadã. (Foto: Google Imagem)
Arco doTelles
O edifício onde fica o Arco do Telles foi construído por volta 1743, na mesma época da construção da Casa dos Governadores que viria posteriormente ser o Paço Real. A construção também ficou a cargo do mesmo engenheiro militar José Alpoim que projetou e construiu o Paço Real.
Em 1790, O Arco do Telles quase foi destruído num incêndio violento e ainda hoje é a entrada da estreita da Travessa do Comércio. Construído pelo Brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim, o conjunto formado por três sobrados coloniais, com fachadas únicas, foi encomendado pela família Telles de Menezes, em cuja honra o arco foi batizado.
O incêndio causou uma grande, destruindo o prédio e um armazém que havia em baixo. Mas a perda não foi só financeiro, sendo que inúmeros arquivos e documentos foram perdidos no incêndio.
O Arco do Telles está entre as preciosidades históricas preservadas que remetem a dois ou três séculos que já se foram. Faz parte do patrimônio histórico da cidade, tem a importância arquitetônica e cultural, tendo sido parte da vida da cidade em diferentes tempos.
O edifício onde fica o Arco do Telles foi construído por volta 1743, na mesma época da construção da Casa dos Governadores que viria posteriormente ser o Paço Real. A construção também ficou a cargo do mesmo engenheiro militar José Alpoim que projetou e construiu o Paço Real.
Em 1790, O Arco do Telles quase foi destruído num incêndio violento e ainda hoje é a entrada da estreita da Travessa do Comércio. Construído pelo Brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim, o conjunto formado por três sobrados coloniais, com fachadas únicas, foi encomendado pela família Telles de Menezes, em cuja honra o arco foi batizado.
O incêndio causou uma grande, destruindo o prédio e um armazém que havia em baixo. Mas a perda não foi só financeiro, sendo que inúmeros arquivos e documentos foram perdidos no incêndio.
O Arco do Telles está entre as preciosidades históricas preservadas que remetem a dois ou três séculos que já se foram. Faz parte do patrimônio histórico da cidade, tem a importância arquitetônica e cultural, tendo sido parte da vida da cidade em diferentes tempos.
Arco do Telles
Arco do Telles (Foto: Google Imagem)
Praça XV
A Praça Quinze de Novembro ou Largo do Paço é uma das mais famosas do Rio de Janeiro e seu nome é uma homenagem ao dia da Proclamação da República em 1889. No Rio de Janeiro, ela é conhecida simplesmente como Praça XV. Uma das primeiras criadas na cidade, esta praça e seus arredores estão bem no coração do Centro Histórico, concentrando esplêndidas igrejas coloniais, prédios históricos e centros culturais.
A história da Praça XV
De campina a praça central
Uma gravura desta área, datada de 1580, retrata um prédio rústico numa para imaculada, tendo como fundo um campo deserto. Esta igreja solitária, A Ermida de Nossa Senhora do Ó, construída por Manuel de Brito, foi a origem da famosa praça do Rio. Em 1590, foi doada à ordem das Carmelitas. Logo, o velho prédio ficou pequeno demais para elas trabalhar no seu próprio convento ao lado, em 1611.
A história da Praça XV
De campina a praça central
Uma gravura desta área, datada de 1580, retrata um prédio rústico numa para imaculada, tendo como fundo um campo deserto. Esta igreja solitária, A Ermida de Nossa Senhora do Ó, construída por Manuel de Brito, foi a origem da famosa praça do Rio. Em 1590, foi doada à ordem das Carmelitas. Logo, o velho prédio ficou pequeno demais para elas trabalhar no seu próprio convento ao lado, em 1611.
Era o Convento do Carmo e a área em frente ficou conhecida como a Praça do Carmo. Esse terreno se expandiu graças ao recuo do mar e à presença do pequeno cais e começou a ser identificado como ponto de encontro da cidade. Foi construída no centro do espaço uma polé (o pelourinho), emblema de justiça e símbolo de todas as praças coloniais: e uma praça ficou conhecida como o Terreiro da Polé. Em 1743, o Conde de Bobadela construiu uma nova sede para o governador da colônia, o Paço dos Governadores e, depois dos Vice-reis, o que reforçou ainda mais a posição da praça na vida da cidade.
Em nome do progresso
Em 1808, o Príncipe Regente de Portugal Dom João teve que deixar Lisboa para estabelecer a corte no Rio de Janeiro. Ele precisava de um lar para a sua mãe, a Rainha Maria, uma religiosa e predisposta à loucura. Então, enquanto fixou residência no Palácio do Governador, D. João instalou sua mãe no Convento das Carmelitas, próximo ao Paço.
Como resultado, a igreja tornou-se a Capela Real e, mais tarde, a primeira Sé. Muitos dos aspectos originais do Convento se perderam nas reformas ali realizadas. No local está instalada a Faculdade Cândido Mendes e, no seu interior, foi construído um moderno edifício de escritórios.
Durante todo o século XIX, a movimentada praça foi um local popular grandes eventos públicos. A Praça abrigou desfiles de carro de carros alegóricos e queimas de fogos de artificio, até touradas e rodeios.
Panteão Osório
Esse monumento foi erguido com uma subscrição popular em honra ao Marechal Manuel Luís Osório (1808-1879), Barão, Visconde e Marquês do Herval por bravura militar na Guerra do Paraguai (1864-1870).
A e estátua equestre do marechal foi encomendada em 1887 ao escultor Rodolfo Bernadeli (1852-1931) e forjada na oficina Thibaut em Paris com o bronze dos canhões tomados aos inimigos durante a guerra com o Paraguai. Em 21 de julho de 1892, o corpo foi embalsamado de Osório foi transportado para uma cripta neste monumento. A inauguração do Panteão aconteceu no dia 12 de novembro de 1894, com grande cerimônia.
O pedestal é feito de granito alpino e tem dois baixos-relevos em bronze: um mostra a batalha de Tuiuti e ou outro o ataque ao Passo da Pátria.
A estátua equestre fica situado na Praça XV.
Estátua Equestre do General Osório na Praça XV.( Foto: Google Imagem)
Chafariz do Mestre Valentim
A construção desta fonte, também é chamada de Chafariz da Pirâmide, foi supervisionada pelo Mestre Valentim, de acordo com um desenho de 1780 do engenheiro Marechal Jacques Funck. Ela é composta de uma torre quadrada, tendo no topo uma pirâmide, outrora ostentava as armas portuguesas em mármore, mas foi substituída em 1842 por uma esfera armilar encimada pela coroa imperial em bronze.
No quatros cantos, colunas se destacam da base. Na frente, há uma porta e, sobre ela, uma inscrição. Nos outros lados, enormes conchas que antigamente recebia água que era coletada em tanques e logo abaixo mas, infelizmente, não funcionam mais. Abaixo da fonte, escavações recentes levaram à restauração do antigo cais, revelando o contorno da área com era ao final do século XVIII, junto ao mar.
Chafariz da Pirâmide, obra supervisionada pelo Mestre Valentim. (Foto: Google Imagem)
Paço Imperial
O mais importante exemplo da arquitetura colonial no Rio de Janeiro. Construído em 1743 para ser sede e residência do Governador do Rio, o prédio também abrigou a Real Casa da Moeda.
Com a chegada da família real portuguesa, em 1808, tornou-se o palácio real e, após a declaração da independência em 1822, o Paço Imperial. Entretanto, o prédio não serviu a este propósito por muito tempo. A família real não o achou confortável e se mudou para a Quinta da Boa Vista., que se tornou a residência oficial dos monarcas até 1889. O Paço Imperial só era usado para festas, cerimônias, e recepções oficiais e a proclamação da República (1889), levou ao seu declínio.
Muito fatos importantes aconteceram neste prédio: o Dia do Fico, nome dado ao evento no dia 9 de janeiro de 1822, quando o Príncipe Regente declarou à multidão reunida na rua sua intenção de permanecer no Brasil. Esta decisão insultou o Parlamento de Lisboa , que queria manter o status de colônia para o Brasil, desencadeando, assim, o processo de independência. E no dia 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, abolindo a escravidão do Brasil, sendo aclamado pelo povo de uma das janelas do Paço.
Parte Lateral do Paço Imperial
Entre 1982 e 1985, foi executado um cuidadoso processo de restauração para devolver ao prédio suas características originais, sem tentar esconder as restaurações que haviam sido feitas ao longo dos anos. Com sucesso, ele foi transformando num espaço multicultural, dedicado às artes.
Escultura na parte interior do Paço Imperial.
O Paço Imperial, como é conhecido, organiza exposições, tem um cinema uma biblioteca, um bar, um restaurante, uma loja de CDs e DVDs e um amplo pátio. No primeiro andar não perca a Sala dos Arqueiros, em estilo Eclético, com delicados trabalhos decorativos e uma claraboia. Vale visitar a maquete do centro da cidade, doa arquitetos Antônio José de Oliveira e Fernando Cosmeli, com uma visão bastante clara dessa parte da cidade.
Endereço: Largo do Paço, Praça XV.
Horário de Funcionamento: Terça a domingo. 12h às 18h.
Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé
A princípio, esta igreja era a capela do Convento do Carmo. Construída em 1761, é geralmente chamada da "Antiga Sé", porque foi a catedral do Rio de Janeiro de 1808 até 1976. Durante o século XIX foi também Capela Real e, depois a Capela Imperial. Durante o reinado de D. Pedro I, a fachada foi reconstruída no estilo Neoclássico. Uma imagem da Virgem Maria coroa a torre na fachada está a imagem do padroeiro da cidade do Rio de Janeiro São Sebastião.
O interior é profusamente decorado em madeira talhada e revestida a ouro no estilo Rococó. De rara delicadeza data de 1785 e é atribuída ao Mestre Inácio Ferreira Pinto (1765-1834).
Há várias galerias decoradas com pinturas do artista colonial José Leandro Carvalho (1788-1864). A Igreja tem sete altares, o principal em prata reluzente. Na sacristia, há uma imagem evocativa de Cristo na cruz e uma pia batismal em mármore, decorada com moisaicos de mármore colorido.
A Igreja foi palco de importantes fatos históricos, como a consagração do Rei D. João VI de Portugal, em 1816, o casamento de seu filho Dom Pedro com a Princesa Leopoldina da Áustria, cunhada de Napoleão. Dizem que os restos mortais de Pedro Álvares Cabral, navegador português e o primeiro europeu a chegar ao Brasil estão na cripta. Entretanto, como ele morreu esquecido em Portugal, esta é uma alegação duvidosa. Recentemente, foram descobertos vestígios da igreja original e abertos ao público.
Endereço: Rua Primeiro de Março, S/N.
Horário de funcionamento: Segunda a sexta - 9h às 17h.
Fachada da Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé (Foto: Google Imagem)
Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo
A construção e história da Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo ou Antiga Sé do Rio de Janeiro, remete aos tempos coloniais quando da vinda dos frades carmelitas ao Rio de Janeiro. Já foi capela Real e sediou importantes passagens históricas.
Separada da Antiga Sé apena por uma passagem, esta igreja (1770) possui uma elegante fachada Barroca de granito e emoldurada por dois campanários parcialmente adornados com azulejos. Outras características notáveis incluem um magnífico portal do século XVIII importado de Lisboa, com um medalhão da Virgem Maria e um interior delicado no estilo Rococó decorado pelo artista Luís da Fonseca Rosa e seu discípulo Valentim da Fonseca e Silva, conhecido como Mestre Valentim.
Na igreja os castiçais trabalhados e o refinado altar principal todo em prata. O Mestre Valentim decorou a Capela do Noviciado com as talhas de grande beleza no estilo Rococó (1772-1773).
Os eventos que ocorreram na Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo:
* A sagração de D. João VI como Rei de Portugal em 1816, após o falecimento de D. Maria I;
* Casamento do então Príncipe D. Pedro I que viria ser a ser o Imperador do Brasil com D. Leopoldina da Áustria;
* Após a Independência do Brasil, a Igreja do Carmo muda sua denominação Capela Imperial, e lá ocorre a sagração de D. Pedro I, existindo inclusive uma pintura de Jean Baptiste Debre retratando este fato;
* Sagração de D. Pedro II também ocorreu na mesma igreja;
* Casamento da Princesa Isabel com Conde D´Eu (Gastão de Oléans) em 1864.
Endereço: Rua Primeiro de Março, S/N.
Horário de funcionamento: Segunda a sexta - 9h às 17h.
Fachada da Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo. (Foto: Google Imagem)
Palácio Tiradentes
Construído entre 1922 e 1926, o Palácio Tiradentes foi erguido no local onde o herói da independência Joaquim José da Silva Xavier (1742-1792) esteve preso. Dentre suas atividades, ele foi soldado, homem de negócio e dentista - esta última lhe deu o apelido de Tiradentes. A cidade onde nasceu foi batizada com seu nome e o dia de sua morte é um feriado nacional. Em frente ao palácio, no centro da praça, há uma estátua de Tiradentes, de Francisco de Andrade. O mártir da independência é retratado simbolicamente pelo artista como uma figura messiânica, de cabelos e barbas longas, personificando o altruísmo.
O prédio que hoje abriga a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro foi construído em estilo eclético com forte influência neogrega. Sua composição arquitetônica e figuras tem uma leitura e uma mensagem adequada aos ideais da república. A cúpula central (acesso somente com visita guiada) é uma recriação do céu do Rio de Janeiro na noite de 15 de novembro de 1889, quando a República foi proclamada. Quando o Rio de Janeiro ainda era a capital da nação era sede do Congresso Nacional.
Possui exposições permanentes e temporárias sem a visita guiada. Para visitas guiadas o agendamento só é necessário para grupos com mais de 15 pessoas e escolas. Horário: de segunda a sábado - 10h às 17h. Domingos e feriados: 12h às 17h. telefone de contato: (21) 2588-1251. Para mais informações no link a seguir: http://www.palaciotiradentes.rj.gov.br/visitaguiada/. Também pode conferir a programação cultural no link a seguir: http://www.palaciotiradentes.rj.gov.br/programacao-cultural/
Endereço: Rua Primeiro de Março, S/N.
Horário de funcionamento: Segunda a sábado - 10h às 17h. Domingo das 12h às 17h. Entrada Franca.
Fachada do Palácio Tiradentes ao lado do Paço Imperial no Centro do Rio de Janeiro. (Foto: Google Imagem)
Centro Cultural da Justiça Federal
Em 2001, antiga sede do Supremo Tribunal Federal foi transformada em centro cultural. Projetado pelo arquiteto espanhol Adolpho Morales de Los Ríos, este prédio é um dos exemplos mais impressionantes do estilo Eclético em voga no início do século XX. Inspirando-se em diferentes estilos e épocas externamente se destacam as enormes portas em estilo Clássico Francês, enquanto a escadaria de mármore e ferro no interior é um bom exemplo de Art Nouveau.
A imponente Sala de Sessões possui enorme vitrais, retratos e dois painéis pintados por Rodolfo Amoedo, um dos artistas mais respeitados de sua gerações.
O centro cultural possui 14 salas usadas como teatro, biblioteca, café, loja e até um cinema. Pode conferir a programação do Centro Cultural da Justiça Federal no próprio site no link a seguir: http://www10.trf2.jus.br/ccjf/programacao/. E sobre o agendamento de visitas orientadas e suas informações no link a seguir: http://www10.trf2.jus.br/ccjf/educativo/
O Centro Cultural fica situado na Avenida Rio Branco, 241, Centro.
Horário de funcionamento: Terça a domingo - 12h às 19h. Entrada Franca
Fachada do Centro Cultural da Justiça Federal (Foto: Google Imagem)
O Rio Walking Tour pelo Centro do Rio de Janeiro termina por aqui. Espero que tenham gostado e aprendido um pouco da história do Rio de Janeiro. Até o próximo post.
Fontes: Guia Verde Michelin Rio de Janeiro
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