Castelo e Cinelândia
O post de hoje é sobre dois locais muitos distintos, mas geograficamente muito próximas, o Castelo "colonial" e a Cinelândia "Belle Époque", com a própria história, arquitetura e identidade cultural. A área do Castelo era originalmente um povoado improvisado que se desenvolveu em volta do Morro do Castelo (demolido durante em uma das reformas urbanas da Cidade) e possui uma das mais antigas igrejas da cidade. E, por sua vez, a sua vizinha Cinelândia, data da inauguração de quatro cinemas na década de 1920, é uma parte tradicional da Cidade do Rio de Janeiro.
A história
Sobre o Castelo...
No início do século XX, os prefeitos do Rio de Janeiro fizeram de tudo para modernizar a cidade. Entre as ideias estavam o desmonte de morros, a criação de aterros sobre o mar, o alargamento das ruas existentes e a criação de largas avenidas novas. O Morro do Castelo foi removido da paisagem da cidade da cidade por um desses projetos.
A importância histórica do morro era enorme: foi aqui que a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (https://riodejaneirocitytour.blogspot.com.br/2017/01/sao-sebastiao.html) foi instalada em 1567. O morro tinha a importância defensiva: a altura fornecia uma vista da entrada da Baía de Guanabara, as encostas eram íngremes e o local era cercado por pântanos, lagoas e praias. Com a diminuição das preocupações militares no século XVII, sua função defensiva deixou de ser importante e o coração da cidade foi transferido para as partes baixas da região: a várzea.
Em 1922, o Rio de Janeiro estava comemorando um século de independência do Brasil. Na região do castelo, a grande quantidade de casas em condições precárias nas encostas e no entorno do morro, assim como a sua proximidade de prédios históricos, causava preocupação às autoridades. O Morro do Castelo foi desmontado e seus escombros foram usados para aterrar o litoral da Glória. As ladeiras estreitas e íngremes, densamente povoadas, foram substituídas pelas Avenidas Churchill, Franklin Rooseevelt, Marechal Câmera e Antônio Carlos, orientadas para escritórios e instituições públicas, como os ministérios. Entre eles encontram-se o Ministério da Fazenda, no estilo Eclético Clássico, o Ministério do Trabalho, estilo Art Déco, e o Ministério da Educação, no estilo Modernista, atualmente conhecido como Palácio Gustavo Capanema.
Sobre a Cinelândia...
O surgimento da Cinelândia está profundamente ligado à construção da Avenida Central (atual Avenida Rio Branco) e à demolição do Convento da Ajuda (1750), que ficava em frente à Biblioteca Nacional. Junto com o convento, centenas de outros prédios coloniais foram demolidos para a construção do primeiro grande boulevard do Rio de Janeiro. Com seu calçadão central, este local rapidamente se tornou o coração da vida noturna da cidade. N área que era ocupada pelo convento, foram construídas quatro prédios - Odeon, Glória, Capitólio e Império - cada um com um cinema. Destes quatros cinemas, somente o restaurado Odeon ainda está em funcionamento com capacidade para 600 pessoas.
O último dos grandes cinemas que dominaram a área da Cinelândia. Criado em 1926, tem uma ampla sala de Art Déco com cerca de 600 lugares. Agora é uma instituição carioca e exibe filmes independentes, documentários e longas metragens. Também exibe maratonas de filmes na primeira sexta-feira do mês, assim como, aos domingos, reproduz montagens de óperas gravadas no Metropolitan.
Assim nasceu a Cinelândia, o nome popular ao redor da Praça Floriano. Nesta praça há um monumento, construído em 1910, em homenagem ao Marechal Floriano Peixoto (1842-1895), presidente do Brasil entre 1891 e 1894. Em 1906, foi construído o Palácio Monroe (antiga sede do Senado do brasileiro) na extremidade da praça ao lado do mar. Mas com a construção do metrô, no final da década de 1970, o plano original da praça foi drasticamente alterado e o palácio demolido, sendo substituído por um chafariz em ferro fundido.
Nos dias de semana, durante a hora de almoço e após o horário de trabalho, funcionários de escritórios se encontram nos cafés e bares da Praça Floriano. Tradicionalmente, comícios e passeatas políticas começam ou terminam nesta praça, em frente à Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Durante o Carnaval (https://riodejaneirocitytour.blogspot.com.br/2017/02/carnaval.html), a praça ganha vida ao abrigar grandes festas e apresentações ao ar livre, entre elas a saída do Cordão do Bola Preta, uma das maiores manifestações de carnaval de rua da Cidade.
Castelo
Igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso
José de Anchieta (1534-1597) foi um padre jesuíta, natural das ilhas Canárias, que teve um papel importante no estabelecimento de povoações colonias no Brasil e na evangelização dos índios. Em 1582, ele mandou construir uma cabana perto do Morro do Castelo para tratar a tripulação de Digo Flores de Valdez afetada por uma febre. Um início modesto para o que viria a se tornar a Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, um complexo hospitalar que ainda tem uma função importante na vida da cidade. Logo depois, em 1594, Anchieta acrescentou uma capela feita de pau-a-pique.
A capela passou por várias reformas até se tornar, no século XVIII, a Igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso. A fachada é elegante e simples, no estilo arquitetônico Barroco Jesuítico. O interior possui decoração simples, em branco e dourado, típica dos templos dedicados à Virgem. No topo do altar-mor, há uma imagem de Cristo crucificado, e, abaixo de Nossa Senhora de Bonsucesso.
As mais antigas relíquias são três altares e um púlpito que estiveram na igreja jesuíta de Santo Inácio, no Morro do Castelo, e foram transferidos para a Igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso quando o morro foi demolido em 1922. Eles são os únicos exemplos do início do estilo Maneirista dos jesuítas. Acredita-se que o púlpito e os altares laterais sejam mais antigos do Rio de Janeiro. O púlpito deve ter sido o local usado por José Anchieta e Manoel da Nóbrega (1517-1570) em seus sermões durante o período colonial.
Museu Histórico Nacional
Criado em agosto de 1922, por decreto do Presidente Epitácio Pessoa, o Museu Histórico Nacional inicia as suas atividades no dia 12 de outubro do mesmo ano, integrando a Exposição do Centenário, com duas salas na Casa do Trem.
Ao longo de sua trajetória, o Museu Histórico Nacional formou o maior acervo sob a guarda do Ministério da Cultura e transformou-se em importante centro gerador de conhecimentos, passando a ocupar, gradativamente, todo o conjunto arquitetônico da Ponta do Calabouço, nascido do Forte de Santiago.
Abrigando o primeiro curso de museologia do país e servindo com ponto de partida para a constituição de importantes museus brasileiros, o Museu Histórico passa a ser conhecido na década de 1940.
As coleções do Museu Histórico Nacional chegam a ter quase 300.000 mil peças, dividas em diversas categorias com artes decorativas, armas, munições, objetos, mobiliário e transporte. Há também uma seção sobre a arte indígena, com jóias, cerâmica, adornos e máscaras, juntamente com explicações de rituais. No Hall dos Arcazes, há importantes peças de arte religiosa que incluem diversas esculturas onde se destacam dois trabalhos importantes do Mestre Valentim entalhados em madeira: São João e São Mateus.
O Pátio dos canhões é uma bela área interna, tendo ao centro uma delicada fonte, e, onde estão expostos diversos canhões, escudos e brasões muito antigo.
Finalmente, a exposição "Memória do Estado Imperial" contém diversos documentos, objetos e pinturas, incluindo o óleo Chegada de Fragata Constituição ao Rio de Janeiro (1872), de Edoardo de Martino (1838-1912), e o Combate Naval do Riachuelo, de Victor Meireles (1832-1903), que retrata uma batalha entre as forças navais brasileiras e paraguaias, em junho de 1865.
Parte da fachada do Museu Histórico Nacional.
O Museu Histórico Nacional fica situado na Praça Marechal da Âncora, sem número, próximo à Praça XV. O horário de funcionamento para a visitação é de terça a sexta-feira, das 10h às 17:30 e aos sábados, domingos e feriados (exceto Natal, Ano Novo, Carnaval e dias de eleições), das 13 às 17h. Não funciona ao público as segundas-feiras, mesmo que seja feriado. Valor do ingresso R$10,00.
Estão isentos de pagamentos, mediante a pagamento: crianças até cinco anos de idade, sócios da Associação dos Amigos do Museu Histórico Nacional e do ICOM-International Council Of Museum, funcionários do IPHAN e do IBRAM, alunos e professores das escolas da pública federais, municipais, brasileiros maiores de 65 anos, guia de turismo e estudantes da museologia. Alunos agendados da rede particular de ensino e brasileiros entre 60 e 65 anos pagam meia entrada. Aos domingos, a entrada é de graça.
Acadêmia Brasileira de Letras
No fim do século XIX, Afonso Celso Junior, ainda no Império, e Medeiros e Albuquerque, já na República, manifestaram a favor da criação de uma acadêmia literária nacional, nos moldes da Academia Francesa. O êxito social e cultural da Revista Brasileira, de José Veríssimo, daria coesão a um grupo de escritores e, assim, a possibilidade à ideia.
Lúcio de Mendonça teve, então, a inciativa de propor uma Academia de Letras sob a égide do Estado, que, à última hora, se escusaria a tal aventura de letrados. Constitui-se então, como instituição privada independente, a Academia Brasileira de Letras.
As primeiras notícias relativas à fundação da ABL foram divulgadas no dia 10 de novembro de 1896, pela Gazeta de Notícias, e, no dia imediato, pelo Jornal do Commercio. Teriam início as sessões preparatórias: na primeira, às três da tarde de 15 de dezembro, na sala de redação da Revista Brasileira, na Travessa do Ouvidor, número 31, Machado de Assis foi desde logo aclamado presidente.
A 28 de janeiro do ano seguinte, teria lugar a sétima e última sessão preparatória, à qual compareceram, instituindo a Academia: Araripe Júnior, Artur Azevedo, Graça Aranha, Guimarães Passos, Inglês de Souza, Joaquim Nabuco, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, Machado de Assis, Medeiros e Albuquerque, Olavo Bilac, Pedro Rabelo, Rodrigo Otávio, Silva Ramos, Teixeira de Melo, Visconde de Taunay, Também Coelho Neto, Filinto de Almeida, José do Patrocínio, Luíz de Murat e Valentim Magalhães, também presentes às sessões anteriores, e ainda Afonso Celso Junior, Alberto de Oliveira, Alcindo Guanabara, Carlos de Laert, Garcia Redondo, Pereira da Silva, Rui Barbosa, Sílvio Romero e Urbano, que aceitaram o convite e a honra.
Eram trinta membros. Havia mister de completar os quarenta, como na Academia Francesa. Assim fizeram os presentes, elegendo os dez seguintes: Aluísio Azevedo, Barão de Loreto, Clóvis Beviláqua, Domício da Gama, Eduardo da Prado, Luís Guimarães Júnior, Magalhães de Azeredo, Oliveira Lima, Raimundo Correia e Salvador de Mendonça. Os Estatutos foram assinados por Machado de Assis, presidente; Joaquim Nabuco, secretário-geral; Rodrigo Otávio, primeiro secretário; Silva Ramos, segundo secretário e Inglês de Souza, tesoureiro.
A 20 de julho de 1897, numa sala do museu Pedagogium, à Rua do Passeio, realizou-se a sessão inaugural, com a presença de dezesseis acadêmicos. Fez uma alocução preliminar o presidente Machado de Assis. Rodrigo Otávio, primeiro secretário, leu a memória histórica dos atos preparatórios, e o secretário-geral, Joaquim Nabuco, pronunciou o discurso inaugural.
A seguir no link, o discurso de Machado de Assis.
No link a seguir a programação cultural da ABL.
Academia Brasileira de Letras fica situado na Avenida Presidente Wilson, 203, Castelo.
Cinelândia
Theatro Municipal
Um dos mais imponentes e belos prédios do Rio de Janeiro, o Theatro Municipal, foi inaugurado em 14 de julho de 1909, é considerado a principal casa de espetáculos do Brasil e uma das mais importantes da América do Sul. Sua história mistura-se com a trajetória de cultura do País. Ao longo de pouco mais de um século de existência, o Theatro tem recebido os maiores artistas internacionais, assim como os principais nomes brasileiros, da dança, música e da ópera.
A ideia de um Theatro nacional com uma companhia artística estatal já existia desde meados do século XIX e teve em João Caetano (1808-1863), entusiasta do teatro brasileiro, além de empresário e ator de grande mérito, um de seus mais contundentes apoiadores. O projeto, no entanto, só começou a ganhar consistência no final daquele século, com o empenho do dramaturgo Arthur Azevedo (1855-1908). A luta incansável de Azevedo foi travada nas páginas dos jornais e acabou de trazer resultados. Mas ele não viveu o suficiente para ver o seu sonho concretizado, morrendo nove meses da inauguração.
O projeto arquitetônico surpreende pela riqueza de detalhes e mistura dos estilos clássicos, barroco, art-noveau e Luiz XV, com revestimentos luxuosos e magníficos vitrais alemães, que representam as musas protetoras das artes e iluminam a casa de espetáculos, com capacidade para 2.244 assentos.
Desde a sua inauguração, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro teve quatro grandes reformas: 1934, 1975, 1996 e 2008. A primeira delas aumentou a capacidade da sala para 2.205 lugares, e, apesar da complexidade da obra, foi realizada em três meses. Em 1975, foram realizadas obras de restauração e modernização, e, no mesmo ano, foi criada a Central Técnica de Produção. Em 1996, inicio-se a construção do edifício Anexo com salas de ensaio para o Coro, Orquestra Sinfônica e Ballet. A reforma iniciada em 2008 e concluída em 2010 concentrou-se na restauração e modernização das instalações.
Na mais recente e profunda das quatro reformas pelas quais passou, concluída em 2010, o Theatro Municipal recebeu 8 mil folhas de ouro de 23 quilates de douramento. Entre elas, estão a águia de 350 quilos no topo externo do Theatro, e, no interior, o grande lustre central, todo em bronze dourado com suas 118 lâmpadas com mangas e pingentes de cristal.
No Theatro Municipal do Rio de Janeiro possui visita guiada com capacidade para 50 pessoas (dois grupos de 25 pessoas). O visitante deve aguardar a visita em poder do ingresso no Theatro. Os roteiros estão sujeitos as alterações. Não é permitido se separar-se do grupo. As visitas começam pontualmente no horário.
Horários: Terça a Sexta - 11:30h, 12h, 14h, 14:30h, 15h, 16h
Sábados e feriados - 11h, 12h e 13h
Telefone: (21) 2332-9220 / (21) 2332-9005
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) R$ 10,00 (meia)
Venda presencial, limitada um ingresso por pessoa.
No link a seguir sobre a programação do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Endereço: Praça Floriano, sem número, Cinelândia. Para ir ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro de transporte público, a melhor opção é de Metrô Rio. Pegue o metrô na linha 1 ou 2, desça na Estação Cinelândia, saída da Avenida Rio Branco. A tarifa do Metrô Rio é R$ 4,10 (unitário).
Museu Nacional de Belas Artes
Situado no centro histórico do Rio de Janeiro, o edifício de arquitetura eclética projetada em 1908 pelo arquiteto Adolfo Morales de los Rios para sediar a Escola Nacional de Belas Artes, herdeira da Acadêmia Imperial de Belas Artes, foi construída durante as modernizações urbanísticas realizadas pelo Prefeito Pereira Passos na então Capital Federal.
Criada oficialmente em 1937 por Decreto do Presidente Getúlio Vargas, o Museu Nacional de belas Artes conjugou a ocupação do prédio com a Escola Nacional de Belas Artes até 1976, quando a EBA foi deslocada para a ilha do Fundão. Neste mesmo ano, com a criação da Fundação Nacional de Arte (Funarte), houve novo compartilhamento.
Em 24 de maio de 1973, o edifício na Avenida Rio Branco, 199, foi tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a partir de 2003, a imponente construção passou abrigar na sua totalidade o MNBA.
Fachada do Museu Nacional de Belas Artes.
Avançada na linha do tempo, em 2009 o MNBA foi incorporado pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura. Hoje é a instituição que possui a maior e a mais importante coleção de arte brasileira do século XIX, concentrado um acervo de setenta mil itens entre pinturas desenhos, gravuras, esculturas, objetos, documentos e livros.
Percorrendo suas galerias, o visitante pode vislumbrar, como em poucos espaços culturais do país, a história das artes plásticas do Brasil desde os primórdios até a contemporaneidade.
A seguir o link tudo sobre as coleções do Museu Nacional de Belas Artes.
No link a seguir a programação do Museu Nacional de Belas Artes.
Horário de funcionamento:
Terça a Sexta-feira das 10h às 18h.
Sábados, domingos e feriados das 13h às 18h.
Ingressos:
R$8,00 e meia R$ 4,00 e ingresso família ( até 4 membros de uma mesma família) a R$8,00. O MNBA disponibiliza audioguia: R$ 8,00. Venda de ingressos e entrada de visitante até 30 minutos antes do fechamento do Museu. No domingo é grátis.
Telefone: (21) 3299-0600
Endereço: Avenida Rio Branco, 199, Cinelândia.
Para ir ao Museu Nacional de Belas Artes de transporte público. De Metrô Rio, pegue a composição linha 1 ou 2 e desça na Estação Cinelândia, saída Pedro Lessa. Valor da tarifa R$ 4,10 - unitário. De VLT Carioca, utilize uma composição da linha 1 (azul) e desça na Estação Cinelândia de VLT - Praça Marechal Floriano, sem número. Valor da tarifa R$ 3,80.
Centro Cultural Justiça Federal
Em 2001, a antiga sede do Supremo Tribunal Federal foi transformada em centro cultural. Projetada pelo arquiteto espanhol Adolpho Morales de Los Ríos, este prédio é um dos exemplos mais impressionantes do estilo Eclético em voga no início do século XX. Inspirando-se em diferentes estilos e épocas, externamente se destacam as enormes portas em estilo Clássico Francês, enquanto a escadaria de mármore e ferro, no interior, é um exemplo de Art Nouveau.
A imponente Sala de Sessões possui enormes vitrais, retratos e dois painéis pintados por Rodolfo Amoedo, um dos artistas mais respeitados de sua geração.
O centro cultural possui 14 salas usadas como teatro, biblioteca, café, loja e cinema.
No link a seguir a programação do Centro Cultural Justiça Federal.
Fachada do prédio do Centro Cultural Justiça Federal.
No Centro Cultural Justiça Federal, possui agendamento de visitas. As visitas orientadas pelo edifício do CCJF são realizadas pelo Setor de Atividades Educativas. O programa conta a história do prédio, de sua construção até os dias atuais. Projetado pelo arquiteto Adolpho Morales de Los Ríos para ser originalmente o Palácio Arquiepiscopal, o edifício - exemplar da arquitetura eclética - abrigou o o Supremo Tribunal Federal de 1909 a 1960. Atualmente, é um dos poucos remanescentes da reformulação da cidade do Rio de Janeiro ocorrida no início do século XX. A visita propõe, ainda, uma reflexão sobre a preservação do patrimônio histórico, cultura, justiça e sociedade.
Agendamento e informações:
Telefone: (21) 2282-2552 / 2282-2567
De terça a sexta, das 13h às 17h.
Endereço: Avenida Rio Branco, 241, Cinelândia.
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 19h. Para ir ao Centro Cultural Justiça Federal de transporte público a melhor opção é de Metrô Rio. Pegue a composição da linha 1 ou 2, desça na Estação Cinelândia, saída Pedro Lessa. A tarifa do metrô é R$ 4,10 (unitário). De VLT Carioca, utilize a composição da linha 1 (azul) e desça na parada Cinelândia.
Biblioteca Nacional
O núcleo do acervo da Biblioteca Nacional era a coleção de D. João VI, que veio com ele de Lisboa em 1808. Ela só se tornou pública em 1814 e, desde então, cresceu de 60.000 para 13 milhões de volumes, tornando-se uma das maiores bibliotecas do mundo. Na Biblioteca Nacional está guardado o patrimônio bibliográfico e documental do Brasil. Entre os itens mais preciosos deste acervo há duas Bíblias de Gutenberg, datadas de 1462, 122 gravuras de Albrecht Dürer (1471-1528) e a primeira edição do oratório Messias, de Georg Frederick Händel (1685-1759). Os livros raros geralmente são mostrados em pequenas exposições temporárias, mas é o prédio que os abriga (construído 1905-1910), e sua história, que é uma atração em si.
A fachada do edifício mostra influências Neoclássicas claras, principalmente as colunas Corítias e o frontão triangular. Há características Art Nouveau na decoração interior, com estátuas, corrimão das escadarias e o impressionante vitral do teto (1910), feito na França. O ex-libris da Biblioteca Nacional foi desenhado por Eliseu Visconti, considerado um precursor do desenho gráfico Art Nouveau no Brasil.
No interior da Biblioteca Nacional
Visita Orientada
A Biblioteca Nacional está aberta para visita aberta de segunda a sexta, das 9h às 17h. Os visitantes , munidos de documentos com foto, podem conhecer por dentro o prédio histórico, com destaque para a sua arquitetura imponente, que inclui escadarias, ampla claraboia em vitral colorido, bela ornamentação, salas preservadas, além das obras de arte, como quadros e esculturas.
A visita orientada na Biblioteca Nacional é gratuita e pode ser realizada em três idiomas: Português, Inglês e Espanhol.
O visitante deverá apresentar um documento com foto, original ou fotocópia, na recepção da visita orientada, localizada no Saguão Principal.
Visitas especiais ou em grupos
Também podem ser agendadas visitas para grupos específicos, permitindo um roteiro dirigido para cada público, em função do perfil e interesses. O agendamento de visitas especiais pode ser feito pelo número (21) 2220-9484 ou pelo email: visiguiada@bn.gov.br
Os guias que orientam os visitantes são especialmente selecionados e preparados para transmitir informações históricas sobre a Biblioteca Nacional, seu acervo, suas coleções e principais obras, transformando a visita em um roteiro cultural inesquecível.
O visitante tem também a opção de fazer a visita por conta própria, sem a orientação de um guia.
Endereço: Avenida Rio Branco, 219, Cinelândia.
Horários de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e aos sábados das 10h 30 às 15h.
Os meios de transporte público:
Metrô: Pegue a composição da linha 1 ou 2 e desça na Estação Cinelândia, saída c, Pedro Lessa. Tarifa R$ 4,10 (unitário).
VLT: Pegue a composição da linha 1 (azul) sentido aeroporto Santos Dumont ou sentido rodoviária / Praia Formosa e desça na "Parada Cinelândia". Tarifa R$ 3,80.
O post sobre o Castelo e Cinelândia termina por aqui. Espero que tenham gostado. Até o próximo post.
Fonte: Guia Verde Michelin - Rio de Janeiro
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