Petrópolis

No post de hoje, sairei do Rio de Janeiro e irei para Petrópolis ou Cidade Imperial. Um lugar rico em história e culturalmente. Tendo a Serra do Mar como pano de fundo, a "Cidade de Pedro" era a residência de verão da família imperial, para escapar do calor escaldante do Rio de Janeiro. A antiga Cidade Imperial mantêm até hoje um ar de elegância aristocrática. O palácio de verão, atual Museu Imperial, e as esplêndidas casas e mansões históricas de algumas das agradáveis ruas arborizadas de Petrópolis, atraem muitos visitantes, que também apreciam o sabor europeu de alguns restaurantes desta região e seu clima fresco.


Alguns dos atrativos turísticos de Petrópolis. Da esquerda para direita: Palácio de Cristal, Museu de Cera, Palácio Quitandinha e Museu Imperial.

Petrópolis foi fundada em 1843 pelo Imperador D. Pedro II, origem que em 1981 levou o Governo Federal a intitulá-la oficialmente como "Cidade Imperial". Situada a 809 metros de altitude, é o maior município da Região Serrana do Rio de Janeiro, a chamada Serra Verde Imperial. Sua área territorial soma 795,799 Km2 e a população é de 298,142 habitantes, segundo a estimativa do IBGE (2015). Sua localização é estratégica, próxima aos aeroportos da capital e acesso pela BR-040.
A história e a arquitetura predominante do século XIX e início do século XX, combinadas com o clima ameno e a influência dos imigrantes alemães, italianos, sírios-libaneses e portugueses tornaram Petrópolis uma das cidades mais importantes no cenário turístico do país, destacando-se no turismo cultural e gastronômico. 
O rico patrimônio ambiental, a produção rural, a diversidade de manifestações culturais e a expansão econômica em vários setores deram margem ao surgimento de inúmeros atrativos, circuitos e passeios em várias localidades em várias localidades dos distritos e à organização do calendário anual de eventos e agenda cultural.
Petrópolis recebe, em média, 1,6 milhão de visitantes ao ano, público que tem a disposição uma rede hoteleira composta de hotéis e pousadas de várias categorias, hostels e resorts, tanto em área urbana quanto em recantos bucólicos dos distritos, que oferecem ambientes aconchegantes e atendimento personalizado. No Vale dos Goumerts, no Centro Histórico e no Val Paraíso Goumerts, está entre os melhores pólos gastronômicos do país.


Entrada de Petrópolis - Cidade Imperial

Sobre um pouco de história
A caminho de sua inspeção às minas de Minas Gerais, em 1830, D. Pedro I parou neste local, e, mais tarde, ali comprou um terreno. Seu filho D. Pedro II, fundou Petrópolis em 1843, assim como Teresópolis, a 48 Km de distância, cujo nome é uma homenagem à sua esposa, a Imperatriz Teresa Cristina. Como alternativa ao trabalho escravo, D. Pedro II incentivou a imigração e a população aumentou rapidamente com alemães, suíços e austríacos atraídos pelo clima mais frio.
Por ser a residência de verão da família imperial, a cidade atraiu também nobres, ricos e intelectuais. Mesmo depois de proclamada a República e do exílio da família real, em 1889, Petrópolis não ficou esquecida. Funcionou como capital do estado, de 1894 a 1903 e, em 1928, foi a primeira cidade do país a ter uma estrada asfaltada, ligando-a à capital do Brasil, naquela época, o Rio de Janeiro.
Hoje, cerca de 300.000 pessoas moram na cidade de Petrópolis, um pólo industrial e comercial mas onde são produzidos queijos, mel e outros produtos alimentícios, vendidos nas delicatessens e confeitarias da cidade. Nos seus arredores, em Itaipava, existe um pólo gastronômico com restaurantes de cozinha francesa, italiana e internacional, que, nos meses de inverno, acendem as lareiras, dando um clima todo especial às frias noites.

Casas históricas
A cidade tem belas e imponentes residências de verão, onde, antigamente, residiam nobres, industriais e políticos da corte. A maioria destas casas, que adotaram as tradições da arquitetura européia - primeiro do Neoclássico e, depois, do Eclético - ainda são propriedades particulares e só podem ser vistas de fora.
A Avenida Koeller, uma linda avenida arborizada, à qual deram o nome do arquiteto que idealizou o plano da cidade e o projeto do Palácio Imperial, orgulha-se  de ter a maior concentração de casas históricas. A mais impressionante, no número 255, é o Palácio Rio Negro, construído por um barão do café e que foi, na República, a residência oficial de verão dos presidentes brasileiros, incluindo Getúlio Vargas.
Nesta mesma rua merecem destaque o Palácio da Princesa Isabel, residência desta desta Princesa e do Conde d'Eu, no número 42 (em frente à Catedral São Pedro de Alcântara); o número 260, o Palácio Sérgio Fadel, atual sede da Prefeitura; o número 376; chamado Solar D. Afonso, que abriga o Hotel Solar do Império e, do outro lado do rio, a misteriosa Vila Itararé.
Outros prédios notáveis da cidade de Petrópolis são a Casa de Stefan Zweig (Rua Gonçalves Dias,34), onde o famoso escritor austríaco e sua esposa se refugiaram durante a Segunda Guerra Mundial e se suicidaram em 1942; a Casa de Rui Barbosa (Avenida Ipiranga, 405) que foi a residência deste ilustre brasileiro; a Casa de Barão de Mauá (Praça da Confluencia,3); Irineu Evangelista de Souza, responsável pela primeira ferrovia do Brasil, entre Petrópolis e o Rio de Janeiro, em 1854.

Palácio Quitandinha
Construído em 1944 por Joaquim Rolla, para ser o maior cassino hotel da América do Sul, é em estilo normando, apresentado em seu estilo "Hollywoodiano". O estilo normando é característicos dos cassinos europeus que faziam sucesso na Normandia, antes da Segunda Guerra Mundial, e o interior lembra cenários de filmes americanos, daí o estilo no Brasil. Os ambientes foram decorados por Doroth Draper, cenógrafa dos filmes famosos de HollyWood.


Fachada do Palácio do Quitandinha.

Numa área de 50 mil metros quadrados, o Palácio do Quitandinha foi construído para ser a "Capital do jogo bancado do Brasil". Banheiros em mármore, lustres com pingente de cristal e um sistema de iluminação que seria o suficiente para iluminar um cidade de 60.000 habitantes. Seus salões podem abrigar até 10.000 pessoas ao mesmo tempo.
A cúpula do Salão de Mauá é a maior do mundo com 30 metros de altura e 50 metrôs de diâmetros, sendo comparada a redoma da Catedral São Pedro em Roma; o Teatro Mecanizado com três palcos giratórios tem capacidade para 2.000 pessoas. O lago tem formato do mapa do Brasil com o farol na Ilha de Marajó.


O lago com o Farol na Ilha de Marajó.

Os hóspedes do Hotel Quitandinha eram milionários, atrizes, vedetes, políticos que desejavam obter o máximo em matéria de bem viver. Em 30 de maio de 1946, o Presidente Dutra proibiu o jogo no Brasil e assim, o Quitandinha acabou não conseguindo viver como hotel, seus apartamentos foram pouco a pouco sendo vendidos e a partir de janeiro de 1989 foi restaurado e atualmente a parte social é utilizada para congressos, eventos, shows e feiras.

Cronologia histórica:
> Século XVIII - Sede da Fazenda Quitandinha;
> 1939 - Início do Império Rolla - Compra do terreno da antiga Fazenda Quitandinha pelo empresário Joaquim Rolla;
> 1941 - Lançamento da Pedra Fundamental;
> 12 de fevereiro de 1944 - Inauguração parcial do Cassino-Hotel Quitandinha;
> 30 de abril de 1946 - Fim do Jogo no Brasil - entra em vigor o decreto de lei 9.215 do Presidente Eurico Gaspar Dutra proibindo o jogo no Brasil;
> 1946 a 1957 - Tenta sobreviver como um hotel de luxo, porém sem sucesso, os apartamentos são vendidos a terceiros. Cria-se o Condomínio Quitandinha;
> 1963 a 1987 - Com o desmembramento da unidade, na parte térrea passa a funcionar o Santa Paula Quitandinha Club;
> 1987 a 2007 - Com a extinção do club o local passou a ser administrado pelo empresa Buryty, com as principais atividades: turismo e eventos sociais.
> Outubro de 2007 - O Sesc Quitandinha, através do sistema FECOMÉRCIO, compra toda a parte térrea, subsolo e sobreloja. 
Hoje no antigo Palácio Quitandinha funciona a Unidade Multifuncional do Sesc Quitandinha e o Condomínio Quitandinha.

Endereço: Avenida Joaquim Rolla, 2, Petrópolis.
Telefone: (24) 2245-2020
Visitação: terça a domingo das 9h às 17h.
Ingresso para visitas guiadas: R$ 10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia).
Visitação não guiada: Entrada franca.

Museu Imperial
Em 1822, D. Pedro I viajando em direção a Vila Rica, Mina Gerais, para buscar apoio ao movimento da Independência do Brasil, encantou-se com a Mata Atlântica e o clima ameno da região serrana. Hospedou-se na Fazenda do Padre Correia e chegou a fazer uma oferta para comprá-la. Diante da recursa da proprietária, D. Pedro comprou a Fazenda do Córrego Seco, em 1830, por 20 contos de réis, pensando em transformá-la um dia no Palácio da Concórdia.
A crise política sucessória em Portugal e a insatisfação interna foram determinantes para seu regresso à terra natal, onde ele viria a morrer sem voltar ao Brasil. A Fazenda do Córrego Seco foi deixada como herança para seu filho, D. Pedro II, que nela construiria sua residência favorita de verão. A construção do prédio neoclássico, onde funciona atualmente o Museu Imperial, teve início em 1845 e foi concluída em 1862.
Para dar início a construção, D. Pedro II assinou um decreto em 16 de março de 1843, criando Petrópolis. Uma grande leva de imigrantes europeus , principalmente alemães, sob o comando do engenheiro e superintendente da Fazenda Imperial, Julius Friedrich Koeler, foi incumbida de levantar a cidade, construir o palácio e colonizar a região.
Construído com recursos oriundos da dotação imperial, o prédio teve o projeto original elaborado pelo próprio Koeler e, após o seu falecimento, foi modificado por Cristóforo Bonini, que acrescentou o pórtico de granito ao corpo central. Para concluír a obra, foram contratados importantes arquitetos liagdos à Academia Imperial de Belas Artes: Joaqui Cândido Guillobel e José Maria Jacinto Rebelo, com a colaboração de Manuel Araújo Porto Alegre, na decoração.
O complexo foi enriquecido, ainda na década de 1850, como o jardim planejado e executado pelo paisagista Jean-Baptiste Binot, sob a orientação do jovem imperador. O piso do vestíbulo, em mármore de Carrara e mármore preto originário da Bélgica, foi colocado em 1854, destacando-se o assoalho e as esquadrarias em madeira de lei, como o jacandará, o cedro, o pau-cetim, o pau-rosa e o vinhático, procedentes das diversas províncias do império. Os estuques das salas de jantar, de música, de visitas da imperatriz, de Estado e do quarto de dormir de suas majestades contribuíram para dar o ar da graça e beleza aos ambientes do Palácio, um dos mais importantes monumentos arquitetônicos do Brasil.
Com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, houve um banimento da família imperial, que se exilou na Europa. Em dezembro do mesmo ano a imperatriz d. Teresa Cristina faleceu em Portugal e, dois anos depois, em 1891, D. Pedro II faleceu em Paris.
Entre 1893 e 1908, a Princesa Isabel, única herdeira - sua irmã, Princesa Leopoldina, havia falecido em 1871, alugou o Palácio de petrópolis para o Educandário Notre Dame de Sion. Em seguida, em 1909 e 1939, o Colégio São Vicente de Paulo funcionou no prédio. Nesse período, grande parte do mobiliário e demais objetos foram transferidos de local e propriedade.
O Museu Imperial foi inaugurado em 16 de março de 1943, com um significativo de acervo de peças relativas ao período imperial brasileiro. Ao longo das décadas, acumulou expressivos conjuntos documentais, bibliográficos e de objetos graças a generosas doações de centenas cidadãos, totalizando um acervo de quase 300 mil itens.


O Palácio Imperial de Petrópolis, de cor rosa e em estilo Neoclássico, abriga o Museu Imperial, o mais visitado do Brasil. O museu foi inaugurado em 1943, no centenário da fundação de Petrópolis. Elegante, mas simples, o prédio parece ter sido concebido mais como uma imponente casa de campo do que para ser  um palácio de verão e deixa o visitante com uma forte impressão de uma afetuosa vida familiar.
Observação: Ao passar pela entrada, os visitantes são obrigados a usar, nos sapatos, pantufas de feltro para proteger o assoalho. Em todo o palácio o piso é em madeira de lei brasileira e a mobília em mogno, pau-rosa e jacarandá, embora seja bom lembrar que nem toda a mobília e obras de arte tenham pertencido originalmente ao palácio.
O Museu Imperial fica na Rua Imperatriz, número 220, Centro - Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro.
Horários:
Visitação: terça a domingo, das 11h às 18h.
Bilheteria: terça a domingo, das 11h às 17:30h.
Jardins: de terça a domingo, das 8h às 18h.
Preços: 
Palácio: R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (meia)
Estudantes, professores e maiores de 65 anos pagam R$ 5,00.
Moradores de Petrópolis, petropolitanos, às quartas-feiras e no último domingo de cada mês é gratuito.
Gratuidade: brasileiros maiores de 80 anos e menores de 7 anos, guia de turismo com registro na Embratur e portadores de necessidades especiais.
No link a seguir mais informações sobre o Museu Imperial:
http://www.museuimperial.gov.br/informacoes-importantes.html

Palácio de Cristal
Sua estrutura pré-moldada em ferro fundido foi encomendada a uma fundição francesa pelo Conde D'Eu, sendo montada em Petrópolis pelo engenheiro Eduardo Bonjean. Foi inaugurada em 1884 com a finalidade de abrigar as já tradicionais exposições de hortícolas e pássaros da região, que aconteciam em instalações provisórias. No Palácio, em abril de 1888, foram libertados os últimos escravos de Petrópolis, em uma festa com a presença da Princesa Isabel.


Fachada do Palácio de Cristal.

Endereço: Rua Alfredo Pachá, sem número, Centro.
Telefone: (24) 2247-3721
Visitação: terça a domingo, 9h às 18h.
Preço: R$ 5,00. Estudantes e maiores de 60 a 64 anos R$ 2,50. Crianças até 6 anos e maiores de 65 anos acesso livre.

Palácio Amarelo - Câmara Municipal
O prédio, originalmente de um andar, foi construído pelo camarista de D. Pedro II, José Carlos Mayrink. Foi vendido pela viúva deste ao Barão de Guaraciaba, em 1891. Em 1894, a municipalidade o adquiriu para ser sede da Câmara Municipal de Petrópolis. Na época o presidente da Câmara, Hermogêneo Silva, mandou fazer o grande salão, cujo o teto de estuque foi executado pelos escultores Henrique Levi e José Huss, em 1895, e a pintura artística dos tetos em 1896 foi concluída em 1896.


Parte externa do Palácio Amarelo - Câmara Municipal

Endereço: Praça Visconde de Mauá, 89, Centro - Petrópolis
Telefone: (24) 2291-9200
Visitação guiada gratuita, diariamente, 10h à 17h
Entrada: franca

Museu Casa de Santos Dumont
O Museu da Casa de Santos Dumont preserva e divulga a memória do pai da aviação brasileira, gênio da engenharia que revolucionou o mundo.
"A Encantada", erguida na Rua do Encanto, antigo Morro do Encanto, assim batizada por seu criador é símbolo de uma personalidade inventiva, amante das formas geométricas, avessa à complicação, à cerimônia e ao fausto.
Bem Tombado 14 de julho de 1952, casa foi projetada por Santos Dumont para sua residência de verão na cidade.


                                          Fachada do Museu Casa Santos Dumont.

O interesse público em sua preservação vincula-se ao reconhecimento dos feitos memoráveis de seu criador e ao grau de representatividade de seu projeto, testemunho da busca constante por soluções simples e criativas, aliadas a um forte sentimento de brasilidade.
Casa Encantada Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
O olhar do visitante logo percebe a lógica criativa que guiou a construção da casa, como a curiosa escada íngreme de degraus cortada em forma de raquete para facilitar os movimentos; os móveis projetados como extensão da madeira utilizada nas paredes, a qual Santos Dumont mandou vir de Cabangu, Minas Gerais, sua terra natal, o famoso chuveiro feito com um balde perfurado, dividido ao meio para água fria e quente.



A escada íngreme de degraus no Museu Casa Santos Dumont.

A estrutura da casa, no entanto, impõe limites à acessibilidade necessária a seu uso enquanto espaço museológico. O Centro Cultural 14 bis, anexo ao museu, disponibilizará maquete tátil, DVD em libras e catálogo em braile para que portadores de necessidades especiais possam, enfim, ter acesso as informações sobre o projeto de Santos Dumont para sua "Encantada".

Endereço: Rua do Encanto, 22, Centro, Petrópolis.
Telefone: (24) 2247-5222 / (24) 2247-3158
Horário: de terça a domingo,das 9h 30m às 17h.
Valor: R$ 5,00 Estudantes e maiores de 60 a 64 anos R$ 2,50. Criança até 6 anos e maiores de 65 anos entrada livre. 
Visita Guiada: autoguiada com número restrito de visitantes: 15, guiada com número restrito de visitantes: 15.
Regulamentos para visitação: Proibido entrar com alimentos, proibido bicicleta, proibida a entrada de animais, proibido jogos e esportes.

Relógio de Flores
Localizado em frente ao prédio da Universidade Católica de Petrópolis - Campus BA. Foi inaugurado em 1972 em comemoração aos 150 anos da Independência do Brasil. O prédio, no século XIX, sediou o Palace Hotel, frequentado pelo Imperador Pedro II. Hospedou personalidades com Santos Dumont, que aqui permaneceu durante as obras de sua casa, construída nas proximidades.


Relógio da Flores com a Universidade Católica de Petrópolis, Campus BA ao fundo.

Endereço: Barão do Amazonas, Centro.

Trono de Fátima
O monumento foi concebido por Heitor da Silva Costa, mesmo autor do Cristo Redentor
(https://riodejaneirocitytour.blogspot.com.br/2016/11/corcovado-e-cristo-redentor.html). Possui 14 metros de altura e uma vista privilégiada do Centro Histórico. A Imagem da Virgem, que pesa 4 toneladas e mede 3,5 e do anjo Gabriel sobre a cúpula, que tem 1 metro de altura, foram esculpidas em mármore branco pelo italiano Enrico Arrighini . A sua cúpula se apoia em sete colunas, representando os dons do Espírito Santo. A construção contou com ajuda popular, tanto na arrecadação de fundos, quanto na obra em si. Na parte inferior foi instalada uma capela.
Endereço: Rua Bispo Dom José - Valparaíso (acesso para carros e vans pela Rua Monsenhor Bacelar, e para ônibus pela Rua Padre Moreira.).
Visitação: de segunda a sexta, das 8h às 17h.
Visitação: sábado e domingo, das 8h às 18h.
Entrada franca.

Museu de Cera de Petrópolis
O Museu de Cera de Petrópolis é o primeiro no Brasil com padrões artísticos internacionais de hiper-realismo, no qual personalidades nacionais e internacionais são retratados com perfeição.
As esculturas exibidas no Museu de Cera de Petrópolis são produzidas por estúdios americanos e ingleses. Elas retratam com perfeição a textura da pele, os fios de cabelo até mesmo os olhos dos personagens. Todas foram produzidas do tamanho real.


Santos Dumont, morador ilustre de Petrópolis em escultura de cera no tamanho real.

O casarão do museu foi construído no início do século XX em estilo espanhol. O imóvel, tombado pelo IPHAN, respeita todas as características históricas.
O Museu de Cera de Petrópolis está localizado no Centro Histórico de Petrópolis, próximo aos principais pontos turísticos da cidade.


 Fachada do Museu de Cera de Petrópolis

Endereço: Rua Barão do Amazonas, 35, Petrópolis.
Horário: Aberto de terça a domingo, das 10h às 17h e aos sábados das 10h às 18h.
Preço: R$36, 00 (inteira), R$18,00 (meia)
Moradores de Petrópolis: R$ 20,00
Grupos acima de 15 pessoas (inteira): R$ 32,00
Grupos acima de 15 pessoas (meia): R$ 16,00
No link a seguir alguns personagens em escultura de cera.

Catedral São Pedro de Alcântara
 A torre de 70 metros de altura da catedral Neogótica, dedicada a São Pedro de Alcântara, é um marco visual da cidade. Sua construção foi iniciada em 1884, mas a torre só foi construída recentemente. Em pedra e granito, o edifício é divido em três naves com duas capelas laterais. O impressionante órgão desenhado e construído, em 1937, por Guilherme Berner, pioneiro da indústria de órgãos do Brasil.


A torre da Catedral de São Pedro de Alcântara.

À direita da entrada, há uma pequena Capela onde se encontram os túmulos de D. Pedro II, de Dona Teresa Cristina, da Princesa Isabel e do Conde D'eu.


A entrada principal da Catedral São Pedro de Alcântara.

Oração:
Ó Deus, que ilustrastes São Pedro de Alcântara com os donos de admirável penitência e de altíssima contemplação, concedei, por seus méritos, que mortificados na carne, mereçamos dos bens celestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade de Espírito Santo.

A seguir no link tudo sobre São Pedro de Alcântara, Padroeiro de Petrópolis e do Brasil.

Endereço: Rua São Pedro de Alcântara,60, Petrópolis.
Horário de visitação: Segunda a sábado das 8h às 12h. Terça a sábado das 14h às 18h. Domingo 8h, 13h, 15h, 18h.
Telefone: (24) 2242-4300
Entrada Gratuita

14 Bis
Santos Dumont ganha, no Centro Histórico, uma praça dedicada ao seu invento mais importante: o avião. A principal atração do espaço é a réplica do 14-Bis, com 75% do tamanho original.
No ano do centenário do voo do 14-Bis, a Prefeitura fez uma merecida a um dos petropolitanos "de coração" mais famoso do mundo. A Réplica do 14-Bis foi feita pela GE-CELMA, uma das empresas petropolitana, especializada no serviço de reparo de turbinas de avião. A Praça 14-bis fica ao lado da Praça Liberdade e foi inaugurada no dia 21 de setembro de 2006.
Além de relembrar o feito que revolucionou os meios de transporte, a Praça 14-bis é entregue à população como mais um espaço de lazer e cultura que valoriza o Centro Histórico. Bancos e jardins também compõem o cenário.
A área possui um Centro de Informação Turística e servirá de apoio para A Encantada, onde já funciona o Museu Casa Santos Dumont próximo ao Relógio das Flores.


Réplica do 14-Bis com 75% do tamanho original. 

Endereço: Avenida Roberto Silveira 43, Centro.
Praça 14-Bis - Área de proteção ambiental da Região Serrana de Petrópolis.
Praça 14-Bis ao lado da Praça Liberdade.

No link a seguir como chegar em Petrópolis para fazer um tour na Cidade Imperial.

Bom, espero que tenham gostado do Tour Imperial por Petrópolis. Até o próximo post.
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Fonte: Guia Verde Michelin Rio de Janeiro
http://www.petropolis.com.br/?item=MTQZO7s865183&lmd=Turismo_Historico[palacio_quitandinha]
http://www.museuimperial.gov.br/historico-personagens.html
http://www.museusdorio.com.br/joomla/index.php?option=com_k2&view=item&id=66:casa-de-santos-dumont&Itemid=218
http://destinopetropolis.com.br/6781_museu-casa-de-santos-dumont-a-encantada
https://www.museudeceradepetropolis.com/
http://www.petropolis.rj.gov.br/fct/index.php/turismo/atrativos/19-centro-historico-abertos-a-visitacao/72-palacio-de-cristal
http://www.petropolis.rj.gov.br/fct/index.php/turismo/atrativos/19-centro-historico-abertos-a-
visitacao/71-palacio-amarelo-camara-municipal
http://www.petropolis.rj.gov.br/fct/index.php/turismo/atrativos/20-centro-historico-visitacao-externa/118-relogio-de-flores
http://www.petropolis.rj.gov.br/fct/index.php/turismo/atrativos/19-centro-historico-abertos-a-visitacao/76-trono-de-fatima
http://www.petropolis.com.br/?item=MT7d6hS811700&lmd=Turismo_Historico[praca_14_bis]
http://www.petropolis-turismo.com.br/onde-ir.html#3

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